Portugal é um país sem igual. Um povo sem igual.
Fomos desde sempre um povo que acredita no trabalho. Acredita na importância da sua
proteção e no seu crescimento.
Acredita na produção nacional como motor da economia.
Acredita num estado regulador e não interventivo. Num estado representativo da sua
população. Na proteção da saúde do seu povo e em criar um país verde para as gerações
vindouras.
Acredita no mérito individual. Na força de cada um para atingir os seus objetivos. Na iniciativa
individual na procura do seu sustento e satisfação pessoal.
Hoje em dia nem tudo é assim.
Hoje em dia julgamos e apregoamos que todos somos iguais. Mas temos sempre uns mais
iguais que outros. Somos desajustados. Nivelamos por baixo.
Não representamos a vontade popular. Veja-se as eleições de 2015.
Não temos palavra. Não cumprimos mais os desígnios nacionais. Não temos um poder com
sentido de estado. As tradições desapareceram. A palavra dada e os acordos de regime e
funcionamento das instituições deixaram de existir. Prevalece os interesses pessoais e
individuais no seu mais negro sentido. “Sempre em nome do país e da unidade nacional”.
Tudo em nome do poder. O poder pelo poder.
O Aliança, espero eu e todos os que nele acreditam, deve combater este estado pseudo-
igualitátio.
O estado do não se faz para não perder votos. Em que se anunciam medidas e obras para
períodos após as eleições, apenas para depois se vir dizer que as coisas não correram bem
como estava previsto e já não se pode…
Não se pode prometer e não cumprir. É preciso falar a verdade. Isto dará credibilidade ao
Aliança.
Querer governar, ou governar para fazer igual não é o caminho. O caminho é uma alternativa à
governação vigente. Uma verdadeira alternativa. Uma alternativa diferente.
Somos um partido personalista, liberalista e solidário.
Acreditamos na pessoa enquanto individuo agregador. Enquanto promotor do
desenvolvimento global do país. Enquanto uma peça na engrenagem que move a economia.
Acreditamos que a pessoa deve ser protegida, enquanto trabalhador, utente de saúde e
pensionista. Acreditamos que lhe devemos proteção, mesmo e principalmente quando está
desempregado. É então que mais precisa de ajuda. Ajuda eficaz. Não estatística relevante.
Acreditamos que o mérito deve ser recompensado. Com promoção na carreira, com aumentos
salariais, com formação com vista a tornar a sua atividade mais eficaz e mais satisfatória em
termos individuais.
Não somos todos iguais. Devemos sim ter todos, as mesmas oportunidades.
Por isso defendemos um estado que promova o desenvolvimento pessoal. Que promova a
educação. A criação de conhecimento. A inovação e o empreendedorismo.
Porque vemos a economia como um meio aberto de desenvolvimento pessoal, promovemos o
empreendedorismo. Este, deve ser a base do crescimento. A inovação como coadjuvante
deverá alavancar o desenvolvimento pessoal e do país.
Um estado não interventivo. Reduzido. Regulador e não participativo da economia. Sem
empresas. Mantendo o controlo dos setores estratégicos e promovendo a iniciativa dos
cidadãos para produzir e desenvolver Portugal.
Um estado onde cada cidadão possa livremente intervir. Possa manifestar a sua discordância
sem ser ameaçado. Onde participar deva ser um desígnio nacional e motivo de satisfação e
crescimento do individuo.
Onde participar tenha um sentido de dádiva. Tenha um sentido de contribuir para uma causa
maior. Portugal.
Onde o estado não seja o principal motor da economia. Não seja refém dos votos. Seja sim
adequado ao seculo XXI. Com uma estrutura reduzida de cargos ministeriais. Onde os
secretários de estado sejam técnicos com elevada competência. Onde se promova o bem-
fazer.
Um estado não gastador. Solidário. Criando bases para uma segurança na aposentadoria
garantida. Para um acesso ao saber sem barreiras. Para uma saúde de excelência. Um estado
pró-ativo. Olhando o futuro. De olhos postos no mundo.
Integrado numa Europa de bem-fazer. Com regras e deveres. Também com benefícios
garantidos e ajudas que promovem o desenvolvimento nacional e o alavancam pelo muito que
há para fazer.
Numa Europa sem fronteiras. Onde somos um cidadão europeu. Onde trabalhar noutro país
deve ter um sentimento de satisfação, pelas oportunidades criadas pela Europa de todos nós.
Um sentimento de cumprimento do nosso caminho enquanto pessoa e cidadão europeu, na
procura da nossa concretização profissional e pessoal.
Um partido de gente comum para gente comum.
Sem dogmas. Sem estigmas.
Na procura da satisfação dos seus cidadãos, num país chamado Portugal, numa Europa de que
fazemos parte.
Na procura e estímulo de melhores oportunidades para o nosso povo. De mais condições de
subsistência. De mais condições de bem-estar.
Este é o Aliança que eu sonho.
Pedro Rodrigues Pinho


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